A felicidade segundo a Doutrina Espírita

Por Ana Echevenguá

A resposta à questão 614 de O Livro dos Espíritos coloca em nossas mãos o mapa para a felicidade humana.

Kardec pergunta o que devemos entender por Lei Natural. E os  Espíritos respondem que “A lei natural é a lei de Deus.” 

Hum…  não é uma criação humana! 

Trata-se de preceitos divinos, imutáveis e eternos, que regem o Universo e suas criaturas. É expressão máxima da sabedoria e do amor divino, inscrita em nossa consciência – segundo a resposta à Questão 621 – e manifesta em toda a criação.

Afirmam ainda que esta Lei “É a única verdadeira para a felicidade do homem.” Assim, deixam claro que a felicidade que tanto buscamos não está em aquisições materiais, em prazeres efêmeros ou em reconhecimento social. 

Além disso, dizem que  a  Lei Natural indica-nos  o que se deve fazer ou deixar de fazer; e que  o homem  só é infeliz quando dela se afasta.

Os Espíritos mostram claramente o  guia luminoso para a nossa evolução; algo que já é de nosso conhecimento. Ou seja, revelam que a infelicidade não é uma punição divina, mas o resultado natural da nossa desarmonia com as leis imutáveis que governam o universo.

Em suma, a Questão 614 (e seguintes) de O Livro dos Espíritos é um convite ao autoconhecimento, à reflexão sobre nossas escolhas e à busca incessante pela harmonia com os princípios estabelecidos por Deus.

 Afinal, compreender e seguir a Lei Natural não é uma imposição, mas o caminho seguro para a verdadeira felicidade.

Ana Echevenguá é trabalhadora voluntária do CECAL.

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